28 de janeiro de 2009

Post romântico dedicado a gente sonhadora – uma pequena maldade


“Era somente agora, depois de ter perdido a sedução, que essa boca era de súbito a boca sem mais, a boca real, quer dizer, esse orifício assíduo através do qual a jovem absorvera já metros cúbicos de knodels, de batatas e de sopa, os dentes tinham alguns arranjos de chumbo, e a saliva já não era um licor inebriante mas a irmã gémea dos escarros.”

Já me ri que nem uma perdida ao ler esta frase que fui desencantar não sei onde, não sei quando, escrita por não me lembro quem num livro que nem recordo que li. Que me perdoem os apaixonados!

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