As notícias sobre a recente troca de palavreado entre Francisco George e a Ministra da Educação são mais um exemplo de como vai mal o jornalismo em Portugal.
Pois que o homem não foi alarmista, apenas deu como exemplo uma medida que poderia ser tomada para tentar amenizar o problema das carências alimentares de alguns alunos, nalgumas escolas. Não apresentou nenhuma proposta concreta nem oficial, tratou-se apenas de um exemplo.
Ontem de manhã, na TSF, ouvi a primeira reacção da Ministra da Educação, dizendo que não tinha conhecimento oficial da proposta (naturalmente) e que era um assunto para pensar. Pareceu-me uma reacção natural e de bom-senso.
Ora a parva da Ministra, depois de ter trocado impressões com os seus brilhantes assessores, veio dizer, numa segunda reacção, com alguma agressividade, que as escolas já tomavam conta desses casos e que não havia razões para alarme.
E o DN já diz numa notícia de hoje (numa interpretação do jornalista que eu considero ser errada) que a Lurdes não gostou das declarações do Xico.
Mas se bem me recordo, ela não disse que ele estava a ser alarmista. Disse, isso sim, que o assunto estava a ser divulgado de forma alarmista, o que é bem diferente.
Ou seja, fabricou-se um alarmismo jornalístico com base em declarações até interessantes do Francisco e más interpretações da reacção da Lurdes. Mais uma vez se prova que alguns órgãos de comunicação social querem é polémicas da treta baseadas em interpretações forçadas e até enviosadas daquilo que os intervenientes dizem. É se é assim com uma coisita de caracacá, o que será com assuntos bem mais importantes!
2 comentários:
Quem escreve assim não é gago...olha por falar nisso ja te ocorreu q a outra o possa ser dai que não tenha telefonado ao tó?
Isaura D'Hornellas Pia
Tive que ler o teu comentário uma série de vezes até perceber o que querias realmente dizer. Olha, aí está uma boa ideia. E aí está um bom tema para um novo post no novo blog...ehehe!
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