A oposição questionou ontem o "timing" da discussão do Projecto de Lei do PS sobre "direitos dos doentes à informação e ao consentimento informado", mais tarde transformado em "testamento vital".
Pois eu acho que o "timing" foi mais que perfeito.
É que na minha teoria da cabala privada, nada faz mais sentido do que discutir uma iniciativa divulgada pelos media com o título "testamento vital" precisamente num período em que cresce o tom da campanha às eleições europeias, campanha em que o cabeça-de-lista do PS se chama, nada mais nada menos que, Vital Moreira. É mais uma achazita para a fogueira.
Se eu quiser aprofundar um pouco mais esta ideia, acrescento que, no fundo, o que o PS quis foi passar uma mensagem subliminar aos seus eleitores: por favor, não votem no Vital.
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