11 de agosto de 2009

Mais das pragas!

(estou numa disto, que fazer?)
Foge de mim Lúcifer
que te esmago se eu quiser
com pilão ou com colher
para depois te comer

Va de retro Satanás
que te meto no cabaz
onde esmagado serás
pelas pinças da tenaz

Vai à vida Belzebu
mete os cornos no baú
que te embrulho em pano-cru
e te como com peru

glu glu glu glu glu glu glu

De Carlos Nogueira em “Uma forma breve esquecida: a praga da tradição oral” (que por sua vez: “Citamos a partir do texto de Alice Vieira Leandro, Rei da Helíria (1991), que constitui “uma
adaptação de uma história da tradição popular” (6.ª ed., Lisboa, Editorial Caminho, 2006, pp. 7 e 20). Esta composição permitiu que Adélia Carvalho, com quem conversámos sobre este tema, evocasse uma versão ouvida várias vezes numa aldeia de Penafiel, distrito do Porto, a uma senhora septuagenária ainda viva.”)

1 comentário:

Anónimo disse...

Sabias...que Lucifer quer dizer luz?
Não queiras ficar às escuras...

beijocas matinais

C.