Dia Mundial do Livro

Tive um sonho bom.

Sonhei que estava a descer uma ladeira, aquela que vai até às antenas.
A ladeira, em vez de ficar onde realmente fica, situava-se à beira mar, ou à beira rio. À beira água :-)
Vinha descendo, de ténis, a fazer exercício. Estava sol, calor e uma óptima luminosidade.
De repente, a ladeira já n era uma ladeira, era um miradouro, com rochas planas e árvores.
No miradouro estava um fotógrafo profissional a preparar-se para fotografar uma miúda. Tinha escolhido aquele local como cenário para a sessão.
Continuei a descer, passavam por mim desportistas a correr.
Antes de chegar ao fim da ladeira, comecei também a correr.
Cheguei lá abaixo e pensei...porque não voltar a subir?
Continuei a correr, fiz a curva, comecei a subir.
A ladeira agora atravessava um bairro histórico e, numa das casas, pequena, simples, térrea, o Ângelo Rodrigues (o Ângelo Rodrigues??), preparava-se para assar peixe e contava aos amigos uma história qualquer que eu queria ouvir...mas não parei.
Continuei a subir e, estranhamente, não me sentia nada cansada.
Voltei a passar pelo fotógrafo que, em vez de fotografar a tal miúda, estava embevecido a olhar para um grupo de raparigas, todas de bikini cor-de-laranja. Em jeito de coreografia milimetricamente sincronizada, cada uma delas pegou na sua toalha de banho, também laranja, estendeu-a nas rochas, lado a lado, e cada uma se deitou a apanhar sol.
E eu passei e continuei a subir.
Sempre sem me cansar.