A minha professora de matemática do primeiro ano de faculdade apareceu lá completamente tresloucada, com uma boneca, a finjir de bebé, ao colo. Todos perceberam que ela estava a meio de um qualquer delírio. Eu, para ajudar a resolver a situação, apareci, também, a embalar um bebé/boneco preto. Ela olhou para mim, com aqueles olhos vidrados, sem entender o que se estava a passar (na verdade, nem eu entendia). Depois, alguém me avisou que eu tinha de fugir e aconselhou-me a ir para as piscinas. Sim, porque a professora detectava as suas vítimas através do olfacto e a melhor maneira de enganar o sentido seria mergulhar em águas com cloro. Ela também contratou dois capangas para me descobrirem mas, eles, sem o olfacto apurado dela e sem me terem visto em nenhuma ocasião, passavam por mim e não me reconheciam. E eu agradecia a estupidez da louca.
Foi um sonho, claro.
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