14 de dezembro de 2013

Vida tão estranha


São de veludo as palavras
Daquele que finge que ama
Ao desengano levo a vida
A sorte a mim já não me chama

Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão maltratado
Já nem chorar
Me traz consolo (ai traz, traz!)
Resta-me só um triste fado

A gente vive na mentira
Já não dá conta do que sente
Antes sozinha toda a vida
Que ter um coração que mente
(o nosso?)

Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão maltratado
Já nem chorar
Me traz consolo
(é pena é que traga apenas consolo e não soluções misturadas no líquido)
Resta-me só um triste fado

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