18 de julho de 2014

Kwa mwendwa gutiri kirima

"No caminho para a casa do amado não se encontram montanhas"

Há tempos quis aprender macua. Ouvia as histórias que a minha mãe contava, quando era miuda, em que dizia algumas frases nesse dialecto: Nhá kudjuba malaquenhula? Muéséquiu arrenquaévô!
Onde quer que ponha a galinha? Ponha onde estão as outras.
Neste conto, os pretos, em fila, ofereciam uma galinha ao "senhor poderoso" que, penso, era representado por uma hiena. Mas o que a hiena não sabia é que a galinha era sempre a mesma. E assim se enganava o opressor, o "animal". A minha avó, macua, ria que se fartava quando eu me punha a dizer estas duas frases. Eu não devia ter muito jeitinho para a coisa, não...

Vem isto a propósito deste blogue que acabei de descobrir. Hei-de dar-lhe uma espreitadela mais profunda.

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