Abre-se aqui uma nova rubrica, à qual estive para chamar "exercício da mão desligada" (ou coisa parecida) mas assim fica mais giro :-) Face ao post anterior, dispensam-se explicações, certo?
(agora que quero soltar a mão, não consigo, tenho a cabeça cheia de cante alentejano!)
(ter a cabeça cheia de cante alentejano é bonito mas atrapalha um bocado quando o que se quer é uma cabeça vazia para que se desligue da mão)
(ou o que quero é uma mão autónoma, independentemente do que o cérebro tem lá dentro?)
(reparo agora que a primeira palavra é a que custa mais a surgir, porque parece que vem sempre de algum lado em vez de vir de lado nenhum)
(tapar os ouvidos não resulta. vou antes concentrar-me na mão)
Vou antes concentrar-me no que é preciso. A minha vida precisa de mão autónoma e cheia de coisas, cheia de dedos.
ahhh...exercício ridículo! Mas já me fartei de rir!
(reparo ainda, neste momento, que posso utilizar a técnica do desenho, quando deixo a mão fluir. Mas para escrever é mais difícil, porque não basta deixar os dedos correr pelas teclas, que depois não se constroem palavras. Com o desenho, de qualquer rabisco se podem tirar ilações, mais ou menos elaboradas)
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