7 de abril de 2015

Sonhei com a minha paixão...

...dos tempos de adolescente :-) (hum...não sei se diga, não sei se não...é que já passaram mais de 20 anos desde essa altura!).

Sonhei que tinha ido viajar com a minha irmã, fomos de comboio para um lado qualquer que não reconheço. Ficámos alojadas em casa de uns amigos que tinham duas filhas adultas.
Eu e a minha irmã dormíamos num quarto, no primeiro andar, que era estilo "camarata moderna". A certa altura, estávamos todos a tomar o pequeno-almoço na cozinha, quando entra a filha mais velha que era...louca.
Todos sabiam da sua doença mental e todos se empenhavam em proporcionar-lhe uma vida boa. Menos ela, ela era a que menos se esforçava para se autonomizar. A moça entrou na cozinha e fez o discurso do costume: que se ia empenhar, que agora é que era, que ia fazer um esforço...é que ela ia casar.
Ia casar com a minha paixão.
(no sonho eu tenho a idade que tenho hoje e ele também tinha sido o meu amor de juventude. E eu a passar férias na casa da rival... :-D)
Terminado o pequeno-almoço, subo as escadas até ao quarto e deparo-me com ele, o N. Éne confessa-me que tem dúvidas quanto ao casamento, queixa-se em surdina porque não quer que a noiva oiça. Está até assustado com a proximidade do casamento.
Respondo que deve ter paciência, ela é doente.
Entretanto a louca aparece à porta, a conversa desvanece-se e o casal de noivos desaparece.
Começo então a preparar as malas para me ir embora, as férias terminaram. Qual não é o meu espanto quando, no meio das minhas roupas, encontro um bilhete de Éne que me é dirigido e onde escreveu: ADORO-TE!
(e com número de telefone a acompanhar! bem podia ter retido essa informação no meu cérebro e ligava-lhe hoje, a ver se era mesmo a sério :-D estou agora a reviver momento - o do sonho - em que encontro o bilhete...que felicidade, ahaha!)
De repente, o quarto já não é fechado, uma das paredes desaparece e vejo um grande jardim e uma zona de mato onde andam a pastar duas cabrinhas! Pego na máquina fotográfica para registar o momento mas surgem, protectores, os progenitores das bichas. Espanto : os progenitores não são cabras mas sim bisontes!!
Fujo, protejo-me atrás de uns biombos...e o bisonte macho a correr atrás de mim e a bufar (até me estou a rir!). Mas, quando olho para trás, o bisonte já não é um bisonte mas sim um homem grande mascarado de bisonte, que se levanta, cansado de correr em 4 patas que os bípedes não são disso, e diz-me: Não te preocupes comigo, preocupa-te antes com a mãe das cabras que ela sim, é um bisonte (uma bisonta?) a sério!

FIM.

(adorei o bilhete!!)

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