
Mas um beijo pode ser dado em qualquer altura e, quando duas pessoas gostam uma da outra, não é um prelúdio ao acasalamento, mas o sinal de um sentimento profundo. Há beijos ardentes, sôfregos, ou beijos folgazões, e também há beijos vibrantes e suaves como as penas da catatua. É como se, na linguagem complexa do amor, houvesse uma palavra que só pudesse ser pronunciada quando os lábios se tocam, um contrato silêncioso selado por um beijo. O sexo pode ser árido, elementar, não ter nada de romântico, mas o beijo é o cúmulo da voluptuosidade, é perder tempo e expandir o espírito no doce ofício do romance, é quando os ossos tremem, a expectativa aumenta, e a recompensa é adiada de propósito, num saboroso tormento, para que se vá criando um delicioso crescendo de emoção e paixão.
(Uma História Natural dos Sentidos, de Diane Ackerman)
2 comentários:
Estava a pensar nos beijos que me deram até hoje e lembrei-me de um namorado que tive em tempos... para variar foi um namoro atribulado, mas os beijos dele eram, foram unicos. E nem era porque tinha uns dentes perfeitos, fortes, brancos e uns labios bons de se agarrar e ver...era porque ...era, olha sei lá. E sm nao me importava de ter tido a possibilidade de expermentar um beijo de klint...que devia ser um homem bem sensual e terno...e isso homens, oiçam bem, nós mulheres adoramos.
Ferreira Leite
eu adoro dar beijinhos, mas só a certas pessoas. outras não gosto e por esse mesmo motivo nunca obrigo as minhas pespiretinhas a dar beijinhos a quem não querem.
dou beijos sonoros, dou beijos silenciosos. dou beijos molhados, dou beijos ofegantes, carinhosos, etc etc. mas só a quem gosto.
e dou muitos beijitos doces
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