1 de agosto de 2013
Figos
Quando abri o saco onde trazia os dois figos frescos e tão maduros que comi hoje e senti o seu delicioso aroma, vieram-se imediatamente à memória as férias de infância. A imagem da casa térrea branca e azul, a figueira onde perdemos o galo de barcelos encontrado um ano depois, no verão seguinte, a amendoeira e as amêndoas espalhadas em cima do tanque, a secar, o ar fresco do celeiro, a palha seca, o bicho do restolho, a alfarrobeira das traseiras, o grunhir dos porcos, a horta um tanto ou quanto feiosa mas bem aproveitada, a subida sinuosa e pedregosa. Mas curta.
Da-se…que saudades!
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